1- O AGENTE HOMEM
ACÇÃO PROPOSITADA vs REACÇÃO ANIMAL
O que distingue os homens dos restantes animais: o propósito, o objectivo
Marx e a práxis como teleologia humana
Na sua obra "O Capital", Karl Marx (1818-1883) compara a atividade das abelhas, ao construir a colmeia, com o trabalho de um mestre de obras ao construir uma casa. Por mais perfeita que seja a construção da colmeia, e por mais limitado que seja o trabalho do mestre de obras, este último possui algo essencialmente diferente: ele imagina o que vai realizar, criando uma finalidade, um momento ideal, o qual pretende alcançar com seu trabalho. Marx postula a existência, pois, de um elemento teleológico consciente exclusivo da condição humana.
A teleologia (do grego τέλος, finalidade, e -logía, estudo) é o estudo filosófico dos fins, isto é, do propósito, objetivo ou finalidade. Embora o estudo dos objetivos possa ser entendido como se referindo aos objetivos que os homens se colocam nas suas ações. No sentido filosófico, teleologia refere-se ao estudo das finalidades do universo. Platão e Aristóteles elaboraram essa noção do ponto de vista filosófico.
Praxeologia que vem do grego praxis (ação, prática) é uma metodologia que tenta explicar a estrutura lógica da ação humana. Comumente relaciona-se com a obra do economista austríaco Ludwig von Mises e seus seguidores da Escola Austríaca. Para Mises, praxeologia é o estudo dos fatores ou meios que levam as pessoas a atingirem os seus propósitos.
Para a praxeologia a acção humana é todo comportamento propositado, aquele que busca atingir um dado fim, de longo alcance. Comportamento propositado é consciente, o oposto de comportamento inconsciente, isto é, do comportamento realizado por reflexos, respostas involuntárias das células e nervos do corpo aos estímulos. A praxeologia é uma ciência formal, como por exemplo, a lógica, a matemática, a teoria dos sistemas e os aspectos teóricos da ciência computacional, a teoria da informação, a microeconomia, a teoria da decisão, estatística e linguística. As ciências formais são construídas em cima de símbolos e regras.
Para Ludwig von Mises, "O conhecimento humano é condicionado pela estrutura da mente humana. O conteúdo do pensamento do homem primitivo difere do conteúdo do nosso pensamento, mas a estrutura formal e lógica é comum a ambos. A praxeologia é neutra em relação a todos os julgamentos de valor e à escolha de objetivos finais. Não aprova ou desaprova, apenas descreve.
O comportamento consciente ou propositado contrasta com comportamento inconsciente, isto é, os reflexos e as respostas involuntárias das células e nervos do corpo aos estímulos. O comportamento inconsciente dos órgãos e células do organismo, para o nosso ego, é um dado como qualquer outro, do mundo exterior.
O campo da praxelogia é a acção humana e não os eventos psicológicos que resultam numa acção. É isto, precisamente, que distingue a teoria geral da acção humana, praxeologia, da psicologia. Quer uma acção provenha de uma clara deliberacção, quer provenha de memórias esquecidas e desejos reprimidos que, das profundezas onde se encontram, dirigem a vontade, a sua natureza não se altera.
A praxeologia, não menos que outros campos do conhecimento, deve muito à psicanálise. Portanto, é ainda mais necessário perceber bem a linha que separa a praxeologia da psicologia.
Acção não é simplesmente uma manifestacção de preferência.Aquele que apenas deseja não interfere ativamente no curso dos acontecimentos nem na formacção de seu destino. O agente homem escolhe, determina e tenta alcançar um fim. Entre duas coisas, não podendo ter ambas, seleciona uma e desiste da outra. Acção, portanto, implica sempre tanto obter como renunciar.
Expressar desejos e esperanças ou anunciar uma acção planeada podem ser formas de acção, na medida em que tenham o propósito de atingir um determinado objetivo mas não devem ser confundidas com as ações a que se referem, não são idênticas às ações que anunciam, recomendam ou rejeitam. Acção é algo real.
Por outro lado, é preciso distinguir claramente acção e trabalho. Acção significa o emprego de meios para atingir fins. Geralmente, um dos meios empregues é o trabalho do agente homem. Mas nem sempre é assim. Em certas circunstâncias apenas uma palavra é suficiente: quem emite ordens ou proibições pode estar agindo sem que esteja realizando trabalho.
Onde quer que haja condições para interferência humana, o homem age, pouco importando se o faz por meio de acção ou omissão. Aquele que aceita o que poderia mudar age tanto quanto aquele que interfere no sentido de obter um resultado diferente.
OS PRE-REQUISITOS PARA A ACÇÃO HUMANA
a)desconforto,
b)imagem de uma condição melhor,
c)expectativa de que um comportamento propositado alivie o desconforto)
O incentivo que impele o homem à acção é sempre algum desconforto. Mas isso não basta para o homem agir. Ele terá que vislumbrar uma situação melhor e a forma, a acção necessária e suficiente para lá chegar. Na ausência destas condições, nenhuma acção é viável.
INSTINTOS E IMPULSOS
Na sociologia e psicologia o homem é considerado um ser guiado por vários instintos e propensões inatos, mas este método não favorece a compreensão dos problemas fundamentais da acção humana. Onde a praxeologia diz que o objetivo de uma acção é remover algum desconforto, a psicologia do instinto atribui-o à satisfacção de um impulso instintivo. Praxeologia e economia não lidam com as causas e objetivos finais da acção, mas com os meios usados para a consecução do fim pretendido.
Por mais insondáveis que sejam as profundezas de onde emerge um impulso ou instinto, os meios que o homem escolhe para satisfazê-lo são determinados por uma consideracção racional.
O método usado pela psicologia e sociologia do instinto consiste numa classificacção arbitrária dos objetivos imediatos da acção. Quem age por impulso emocional também exerce uma acção. O que distingue uma acção emocional de outras ações é a avaliação do seu custo e do seu beneficio. As emoções perturbam as avaliações. Interpretamos o comportamento animal com a pressuposição de que o animal cede aos impulsos do momento. Como observamos que o animal se alimenta, coabita e ataca outros animais ou os homens, falamos de instintos de alimentacção, de reprodução e de agressão.
Supomos que esses instintos sejam inatos e requeiram satisfacção, mas o mesmo não ocorre com o homem.
O homem não é um ser que não possa abster-se de ceder ao impulso que mais urgentemente lhe exija satisfacção. O homem é um ser capaz de controlar os seus instintos, emoções e impulsos. Pode racionalizar seu comportamento. É capaz de renunciar à satisfacção de um impulso ardente para satisfazer outros desejos.
O homem não é um fantoche de seus apetites.
A ACÇÃO HUMANA COMO UM DADO IRREDUTÍVEL
Várias doutrinas têm sido formuladas para explicar a relacção entre corpo e A mente. São meras conjecturas sem qualquer referência a fatos reais. Tudo o que se pode afirmar com certeza é que existem relações entre processos mentais e fisiológicos. Quanto à natureza e ao funcionamento desta conexão, sabemos muito pouco, se é que sabemos alguma coisa.
A razão e a experiência mostram-nos dois mundos diferentes: o mundo exterior
dos fenômenos físicos, químicos e fisiológicos e o mundo interior do pensamento, do sentimento, do julgamento de valor e da acção propositada. A acção humana é um dos instrumentos que promovem mudança.
É um elemento de atividade e transformacção cósmica. Portanto, é um tema legítimo de investigacção científica. Como – pelo menos nas condições atuais – não pode ser rastreada até suas origens, tem de ser considerada como um dado irredutível e como tal deve ser estudada. Do ponto de vista da eternidade e do universo infinito, o
homem é um grão infinitesimal. Mas, para o homem, a acção humana e suas vicissitudes são a coisa real. A acção é a essência de sua natureza e de sua existência, seu meio de preservar a vida e de se elevar acima do nível de animais e plantas.
RACIONALIDADE E IRRACIONALIDADE
O objetivo final da acção é sempre a satisfacção de algum desejo ou desconforto do agente homem. É claro que o apetite por comida e abrigo é comum aos homens e a outros animais e que, como regra, um homem, ao qual falta comida e abrigo, concentra seus esforços na satisfacção dessas necessidades prioritárias não se importando muito com outras coisas. O impulso para viver, para preservar a sua própria vida e para aproveitar as oportunidades de fortalecer suas forças vitais é característica primordial da vida, presente em todo ser vivo.
Entretanto, ceder a este impulso não é – para o homem – uma prioridade inevitável.
Enquanto todos os animais são incondicionalmente guiados pelo impulso de preservacção de sua própria vida e pelo de proliferacção, o homem tem o poder de comandar e controlar mesmo esses impulsos. Ele pode controlar tanto seus desejos sexuais, como sua vontade de viver. Pode mesmo renunciar à sua vida quando as condições para preservá-la parecem insuportáveis. O homem é capaz de morrer por uma causa e de suicidar-se. Viver, para o homem, é o resultado de uma escolha de um julgamento de valor.
É uma arbitrariedade considerar apenas a satisfacão das necessidades fisiológicas do organismo como “natural” e, portanto, “racional”, e tudo mais como “artificial”, e, portanto, “irracional”. É facto que a razão não é infalível e que o homem frequentemente erra ao selecionar e utilizar meios. Uma acção inadequada ao fim pretendido fracassa e decepciona. Embora possa não consigiur atingir o fim desejado, é racional, ou seja, é o resultado de uma deliberacção sensata – ainda que defeituosa —, é uma tentativa de atingir um objetivo determinado – embora uma tentativa ineficaz.
Quanto ao problema contido na antítese racional e irracional, não há diferença entre as ciências naturais e as ciências sociais. A ciência é sempre, tem de ser, racional. É um esforço para conseguir um domínio mental dos fenómenos do universo, através da organizacção sistemática de todo o conjunto de conhecimento disponível.
Os ensinamentos da praxeologia e da economia são válidos para qualquer acção humana, independentemente de seus motivos, causas ou objetivos subjacentes. Os julgamentos finais de valor e os objetivos finais da acção humana são dados para qualquer tipo de investigação científica; não são passíveis de maior análise.
A praxeologia lida com os meios e recursos escolhidos para a obtenção de tais objetivos finais. O seu objeto são os meios, não os fins. É neste sentido que nos referimos ao subjetivismo da ciência geral da acção humana. Esta ciência considera os objetivos finais escolhidos pelo agente homem como dados, é inteiramente neutra em relacção a eles e abstém-se de fazer julgamentos de valor. O único padrão que utiliza é o de procurar saber se os meios escolhidos para a obtenção dos fins pretendidos são ou não os mais adequados.
Se o utilitarismo e a economia falam em utilidade, devemos interpretar estes termos subjetivamente, como sendo aquilo que o agente homem procura obter porque, a seu juízo, considera desejável. É neste formalismo que consiste o progresso do significado da moderna teoria subjetivista de valor, que contrasta com a teoria objetivista de valor como é interpretada pela economia política clássica.
Ao mesmo tempo, é neste subjetivismo que se assenta a objetividade da praxeologia. Por ser subjetivista e considerar os julgamentos de valor do agente homem como dados irredutíveis não passíveis de qualquer outro exame crítico, coloca-se acima de disputas de partidos e facções, é indiferente aos conflitos de todas as escolas de dogmatismo ou doutrinas éticas, é livre de valorações e de ideias ou julgamentos preconcebidos, é universalmente válida e absoluta e simplesmente humana.
CAUSALIDADE COMO REQUISITO DA ACÇÃO
O homem tem condições de agir porque tem a capacidade de descobrir relações causais que determinam mudanças e transformações no universo. Acção requer e pressupõe a existência da causalidade. Só pode agir o homem que percebe o mundo à luz da causalidade. Neste sentido é que podemos dizer que a causalidade é um requisito da acção.
O homem não pode agir se não percebe nenhuma relacção causal. A recíproca desta afirmativa não é verdadeira. Mesmo quando conhece a relacção causal, o homem também pode não agir, se não tiver condições de influenciar a causa. O arquétipo da pesquisa da causalidade era: onde e como devo interferir de forma a mudar o curso dos acontecimentos, do caminho que seguirão na ausência da minha interferência? Neste sentido, o homem levanta a questão: quem ou o que está na origem das coisas? ele procura a regularidade ou a “lei”, porque quer interferir.
O ALTER EGO
Se estivermos preparados para utilizar o termo causalidade no seu lato sensu, a teleologia pode ser denominada uma espécie de investigacção das causas. Causas finais são, antes de tudo, causas. A causa de um evento é entendida como uma acção ou quase acção que procura atingir algum fim.
A ciência, como já foi assinalado acima, não conseguiu ainda resolver os problemas da relacção mente/corpo.
Está fora de dúvida que a prática de considerar os semelhantes como seres que pensam e agem como eu, o ego, tem dado certo; por outro lado, parece ser impossível fazer uma verificacção prática equivalente para um postulado que determine que os seres devam ser tratados da mesma maneira que os objetos das ciências naturais.
Pode-se admitir que fosse impossível apresentar evidência conclusiva para a proposição de que a minha lógica é a lógica de todas as outras pessoas e,
certamente, a única lógica humana; Pensar e agir são características próprias do homem. São privilégios exclusivos de todos os seres humanos. Caracterizam o homem,
independentemente de sua qualidade de membro da espécie zoológica, mesmo como homo sapiens. Não é propósito da praxeologia investigar a relacção entre pensar e agir. Para a praxeologia, é suficiente estabelecer o fato de que há somente um modo de acção que é humano e que é compreensível para a mente humana.
Esta acção humana, inextricavelmente ligada ao pensamento humano, está condicionada pela necessidade da lógica. É impossível à mente humana conceber relações lógicas diferentes da sua estruturacção lógica. É impossível à mente humana conceber um modo de acção cujas categorias sejam diferentes das categorias que determinam as suas próprias ações.
O homem só dispõe de dois métodos para apreensão mental da realidade:
-a teleologia (refere-se ao estudo das finalidades do universo) e
-a causalidade (a relação entre um evento A -a causa- e um segundo evento B -o efeito),
O que não puder ser colocado em qualquer destas duas categorias é inacessível à mente humana. Para a mente humana, não há outra hipótese disponível.
Na realidade, como já foi mencionado, a teleologia pode ser considerada uma espécie de causalidade. Mas assinalar este fato não anula as diferenças essenciais entre estas duas categorias.
A causalidade leva-nos a um "regressus in infiniturn" que a razão nunca consegue exaurir. A teleologia quer saber, tão logo se coloca a questão, qual é a fonte da energia primeira.
Os dois métodos logo esbarram num dado irredutível que não pode ser analisado ou interpretado. Se não transcendermos o uso da razão e a experiência, temos de admitir que os nossos semelhantes agem. Não podemos negar este facto em favor de um preconceito ou de uma opinião arbitrária. A experiência do dia a dia não prova apenas que o único método adequado para estudar as condições do nosso meio ambiente não é o fornecido pela categoria da causalidade; prova ainda, convincentemente, que os nossos semelhantes são seres agentes, como nós. O único processo viável para interpretacção e análise da acção humana é o proporcionado pela compreensão e análise do nosso próprio comportamento propositado, determinado, consciente.
A questão que temos de enfrentar é a de saber se é possível compreender intelectualmente a acção humana se nos recusarmos a compreendê-la como comportamento propositado, que procura atingir determinados fins.
O behaviorismo e o positivismo querem aplicar à realidade da acção humana os métodos empíricos das ciências naturais. Interpretam a acção como uma resposta aos estímulos. Mas esses estímulos, em si mesmos, não são passíveis de descrição pelos métodos das ciências naturais. Qualquer tentativa de descrevê-los tem de se referir ao significado que o agente homem lhes dá. Não é apropriado ao físico buscar causas finais, porque não há indicacção de que os eventos que são o objeto do estudo da física possam ser interpretados como o resultado da acção de um ser que quer atingir fins a maneira humana.
Tãopouco é apropriado ao praxeologista desconsiderar a existência da vontade e da intenção dos seres agentes; são fatos inquestionáveis. Quem os desconsiderar não estará mais estudando a acção humana. Algumas vezes – mas não sempre – os eventos em questão podem ser investigados tanto pelo ângulo da praxeologia como pelo ângulo das ciências naturais
SOBRE A UTILIDADE DOS INSTINTOS
A prova do fato de que só existem duas vias para a pesquisa humana – causalidade ou teleologia – é fornecida pelos problemas relacionados com a utilidade dos instintos. Existem tipos de comportamento que, por um lado, não podem ser interpretados pelos métodos das ciências naturais e, por outro lado, não podem ser considerados como acção humana propositada. Para compreender esses tipos de comportamento, temos de recorrer a um artifício. Atribuímos-lhes o caráter de uma quase acção; referimo-nos aos instintos úteis.
Destacamos duas observações:
- primeira, a tendência, inerente a um organismo vivo, de responder a um estímulo, de acordo com um mesmo padrão;
- segunda, os efeitos favoráveis deste tipo de comportamento para o fortalecimento ou a preservacção das forças vitais do organismo.
Se pudéssemos interpretar tal comportamento como o resultado de acção propositada visando a determinados fins, poderíamos qualificá-lo como acção e lidar com ele de acordo com os métodos teleológicos da praxeologia.
Mas como não encontramos nenhum vestígio de uma mente consciente por trás desse comportamento, supomos que um fator desconhecido – chamamo-lo instinto – o provocou.
Instinto é apenas um marco divisório que marca um ponto para além do qual somos incapazes, pelo menos até agora, de prosseguir com a nossa investigacção.
A biologia conseguiu descobrir uma explicacção “natural”, isto é, mecanicista, para vários processos que anteriormente eram atribuídos ao funcionamento dos instintos. Não obstante, muitos outros subsistem que não podem ser interpretados como respostas mecânicas ou químicas a estímulos mecânicos ou químicos. Os animais manifestam atitudes que não podem ser compreendidas, a não ser pela suposição da existência de um fator atuante.
Tão logo o comportamento animal vai além dos simples processos fisiológicos, como a respiracção e o metabolismo, só pode ser investigado com a ajuda dos conceitos desenvolvidos pela praxeologia.
A ciência do comportamento humano – a não ser a fisiologia – não pode deixar de se referir a significado e propósito. Não pode aprender nada da psicologia animal nem da observacção das reações inconscientes de crianças recém-nascidas. Ao contrário, é a psicologia animal e a psicologia infantil que não podem rejeitar a ajuda roporcionada pela ciência da acção humana.
Sem as categorias praxeológicas, não teríamos condições de conceber e compreender o comportamento tanto de animais como de crianças.
O OBJECTIVO ABSOLUTO
Para evitar qualquer possível mal-entendido quanto às categorias praxeológicas, parece ser necessário enfatizar um truísmo: A praxeologia, como as ciências históricas da razão humana, lida com a acção propositada do homem. Se mencionar fins, o que tem em vista são os fins que o agente homem procura atingir.
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